A arte abstrata de Beatriz Milhazes, pintora brasileira, já alcançou reconhecimento internacional, ultrapassando sua condição de joia da arte brasileira.
Nascida na cidade maravilhosa, a pintora Adriana Milhazes iniciou sua jornada artística com obras de pintura, gravura e colagem. Seu trabalho é marcado por uma explosão de cores e por uma identidade visual singular que a faz ser reconhecida até os dias de hoje.
Venha desfrutar conosco de alguns dos trabalhos mais valiosos!
1. Menino Mulato
Mulatinho, pintado em 2008, é um exemplo típico do estilo da artista: repleto de cores vibrantes e formas geométricas. A tela tem um tamanho impressionante de 248 x 248 cm e atualmente pertence a uma Coleção particular. Arabescos também são parte da poética visual criada pela artista.
2. A Beleza da Mariposa
Em 2004, o Jardim Botânico, uma exposição realizada no Pérez Art Museum Miami, nos Estados Unidos, foi marcada pela presença de um quadro de acrílico sobre tela de grandes dimensões (249 x 249 cm).
Tobias Ostrander é o curador-chefe da retrospectiva de Beatriz Milhazes realizada nos Estados Unidos. Esta mostra reuniu 40 obras da artista.
3. A Magia do Mágico
Em 2008, a tela O mágico tornou-se a obra brasileira contemporânea de maior valor de leilão fora do país. O quadro, pintado por um artista brasileiro no ano de 2001, foi arrematado na Sotheby's, em Nova Iorque, por US$ 1,05 milhão, ultrapassando assim o recorde anterior estabelecido pela pintora paulista Tarsila do Amaral.
4. A Modernidade
A tela O moderno, do artista brasileira Beatriz Milhazes, foi vendida em 2015 por US$ 1,2 milhão em um leilão da Sotheby's. Esta obra foi adquirida em 2001 por US$ 15 mil por um colecionador espanhol. Ela possui elementos típicos da artista, como um grande número de círculos que se estendem por quase todo o quadro.
5. Refletindo no Espelho
A obra de serigrafia grande de Beatriz Milhazes, criada em 2000, tem dimensões de 101,6 cm na vertical e 60,96 cm na horizontal. O Papel Coventry Rag 335 g é o material escolhido pela artista para a realização da obra. Esta possui tons pasteis predominantemente, uma característica não muito comum para a artista, e contém seus típicos arabescos e círculos distribuídos na impressão digital.
6. A Sabedoria do Buda
A obra "O buda" foi criada em 2000 e é uma pintura em acrílico sobre tela de grandes dimensões (191 cm x 256,50 cm). A artista tem o hábito de usar cores vibrantes e intensas, inclusive, ela encontra inspiração para suas criações no carnaval.
7. No Alvo
"Inteiramente Alheio a um Assunto; Sem Noção do que Deveria Saber", pintada em 1996, é uma obra acrílica sobre tela de 184,2 x 299,4 cm. Desde 2001, pertence à Coleção Solomon R. Guggenheim Museum, Nova Iorque (EUA).
8. A Azulada Aparição do Elefante
“A cor azul foi escolhida para transmitir tranquilidade”. A tela "O Elefante Azul" foi composta em 2002. Na Christie's, ela foi arrematada por quase US$ 1,5 milhão. A artista explicou a escolha da cor azul para transmitir serenidade.
Ela tem uma estrutura musical em sua composição. A grande característica dentro deste contexto são as pautas musicais que eu comecei a trabalhar no início dos anos 2000 e que eu já vinha trabalhando com os arabescos. São elementos musicais específicos que discutem entre si, com ritmos diferentes, cores e formas criando uma geometria musical.
9. Pureza de Beleza
Beleza pura é uma obra de arte acrílica de grandes proporções (200 cm por 402 cm), criada em 2006. A mistura de cores única dessa peça dá a ela uma aparência sutilmente harmoniosa, mesmo que a beleza singular de cada detalhe possa ser reconhecida.
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10. A Magia das Quatro Estações
A coletânea As quatro estações é composta por quatro telas imensas que retratam as principais estações do ano - primavera, verão, outono e inverno. Apesar de todas as telas terem a mesma altura, suas larguras são diferentes, em conformidade com a duração desigual das estações. Esta obra foi exibida na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
11. Liberdade
Liberty, criada em 2007, é uma obra composta por colagem sobre papel com 135cm x 130cm. O trabalho consiste em embalagens recortadas e sobrepostas, que resultam na característica mistura de cores e esferas que a obra de Milhazes é famosa por possuir.
12. Explorando Gamboa
O nome Gamboa foi escolhido pela artista Beatriz Milhazes para dar nome a uma de suas obras, que consiste em um grande móbile colorido. Esta palavra remete ao bairro boêmio do Rio de Janeiro.
"Eu me sinto inspirada criando em três dimensões." A artista afirma que se sente inspirada ao criar em três dimensões, algo que representa uma novidade na produção dela.
É um novo começo na minha carreira, ainda não consigo raciocinar o 3D pelo 3D. Mas já visualizo os círculos que pintava nos quadros como esferas, ganhando esta fisicalidade no mundo real. Mesmo não tendo volume, minhas telas já traziam uma sobreposição de imagens que indicava uma profundidade possível no espaço plano. Ver as imagens ganhando corpo ajuda a pensar a disposição dos elementos na pintura — comenta a pintora, que pensa em dar sequência às obras escultóricas. — Pode ser um caminho futuro. Gosto muito da possibilidade de penetrar nas obras, apesar de estas esculturas não serem interativas. A sonoridade dos materiais também me anima muito.
13. Valsando em um Sonho
Um Sonho de Valsa, também conhecido como Dream Waltz, foi criado entre 2004 e 2005. A obra, uma colagem que mede 172,7 cm por 146,7 cm, é composta por embalagens de bombom Sonho de Valsa, rótulos de Bis, Crunch e outros chocolates nacionais e importados. Em 2017, foi leiloada na Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, com lance mínimo de 550 000 reais.
A Vida de...
Beatriz Ferreira Milhazes nasceu em 1960 no Rio de Janeiro. Ela possui graduação em comunicação social pela Faculdade Hélio Alonso e em artes plásticas pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, que concluiu em 1983. Por mais dez anos, desde então, ela trabalhou como professora de pintura no Parque Lage até 1996.
Beatriz Milhazes não se limita às telas: ela também colabora com a irmã, a coreógrafa Márcia Milhazes, criando cenários para seus trabalhos.
Após participar das bienais de Veneza (2003), São Paulo (1998 e 2004) e Shangai (2006), a artista alcançou fama internacional.
Ele realizou exposições individuais tanto dentro quanto fora do país. Em 2008, expôs na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e em 2013 no Paço Imperial, Rio de Janeiro.
na Alemanha, na Itália, na Grécia e no Marrocos. Mostras individuais foram realizadas fora do país, nomeadamente na Alemanha, Itália, Grécia e Marrocos.
A Fundação Cartier, em Paris (2009), é um espaço de destaque para a arte contemporânea. Oferece exposições de renomados artistas, além de espaços dedicados às artes visuais, à literatura, à performance, à música, ao design e à história das artes. Esta instituição também oferece programas educativos destinados a diferentes públicos, incluindo cursos de longa duração, cursos de curta duração, programas de verão, visitas guiadas, conferências e debates.
é uma das principais exposições da arte moderna. A Fondation Beyeler, situada em Basel (2011), é considerada como um dos mais importantes museus de arte moderna.
Em 2012, a Fundação Calouste Gulbenkian foi estabelecida em Lisboa.
Em 2012, visitantes foram convidados a explorar o Museo de Arte Latinoamericano (Malba) em Buenos Aires. O museu oferece uma ampla gama de obras de artistas latino-americanos ao longo da história. É um local único para aprender mais sobre a arte desta importante parte do mundo.
O Pérez Art Museum Miami (2014/2015) é um museu de renome.
Em 2010, o Governo do Estado de São Paulo outorgou a comenda da Ordem do Ipiranga ao indivíduo em março.
Localizado no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, o atelier da artista conta com a presença de somente um assistente.
A Obra de Beatriz Milhazes e sua Relação com a Década de 1980
Aos 24 anos, a artista se juntou ao movimento artístico Como Vai Você, Geração 80. Composto por 123 participantes, este grupo de artistas questionou a ditadura militar através de seus trabalhos. Em 1984, a Escola de Artes do Parque do Lage, no Rio de Janeiro, celebrou o sonho da democracia através da exposição coletiva organizada pelo movimento.
Participantes da FAAP, da Escola Guinard e da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais compareceram à exposição que teve lugar no Rio de Janeiro.
Beatriz Milhazes foi acompanhada por renomados artistas, tais como: Frida Baranek, Karen Lambrecht, Leonilson, Ângelo Venosa, Leda Catunda, Sérgio Romagnolo, Sérgio Niculitcheff, Daniel Senise, Barrão, Jorge Duarte e Victor Arruda.
Localização das Obras de Beatriz Milhazes
Obras da artista brasileira contemporânea estão presentes nas coleções de renomados museus internacionais, como o Museum of Modern Art (MoMA), o Solomon R. Guggenheim Museum, o Metropolitan Museum of Art (Met), em Nova Iorque, o 21st Century Museum of Contemporary Art, no Japão, e o Museo Reina Sofia, em Madrid.
Em 2007, a artista brasileira Beatriz Milhazes criou um projeto único para impulsionar a brasilidade na estação de metrô de Gloucester Road, em Londres. Grandes painéis feitos de vinil adesivo recortado foram instalados na plataforma, proporcionando uma experiência visual impressionante.
Outra intervenção igual, que usava a mesma técnica, foi feita também no restaurante da Tate Modern, em Londres.
Saiba qual é o Preço de Venda das Telas de Beatriz Milhazes
Em 1982, quando Beatriz Milhazes vendeu seu primeiro quadro para uma amiga da Escola de Artes do Parque do Lage, no Rio de Janeiro, ela jamais poderia imaginar que sua obra seria tão bem-sucedida. Hoje, ela é reconhecida como a artista brasileira viva mais cara.
Em 2008, o recorde foi quebrado com a venda da tela O Mágico, que foi arrematada por US$ 1,05 milhão. Mais tarde, em 2012, o recorde foi superado quando a tela Meu Limão foi vendida na Galeria Sotheby’s por US$ 2,1 milhões.
