O Museu de Arte de São Paulo (MASP) é considerado a maior instituição cultural da América Latina. Com um acervo que abriga mais de 11.000 obras, entre as quais destacam-se as obras-primas de artistas famosos como Tarsila do Amaral e Van Gogh, o MASP proporciona uma experiência única a seus visitantes.
Em 1947, Assis Chateaubriand, um empresário, fundou o primeiro museu moderno do Brasil, que é privado e sem fins lucrativos. Localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, desde 1968, ele se tornou uma referência nacional.
Coleção do MASP
Com um acervo de 11.000 peças, o projeto Assis Chateaubriand (1892-1968) foi abastecido pelo próprio empresário e mecenas da iniciativa, que garimpou muitas das obras.
O MASP conta com a maior exposição de obras de arte europeias fora da Europa e dos Estados Unidos, que conta com uma vasta coleção.
O acervo inclui conteúdos das Américas, Europa, África e Ásia, desde tempos antigos até o presente, no século XXI.
Além de seus quadros, o MASP possui diversas manifestações artísticas, como esculturas, moda, fotografia, vídeos e artefatos arqueológicos.
O MASP, que é tombado pelo IPHAN (Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), conta com um acervo que recebe doações tanto de pessoas físicas quanto de empresas.
Atualmente, o museu está digitalizando suas obras e, por enquanto, 2.000 das peças da sua coleção já estão disponíveis para serem vistas virtualmente.
O MASP e sua Significância
Até os dias de hoje, o MASP tem cumprido plenamente a sua missão, que consiste em propagar, preservar e divulgar obras de arte para o povo brasileiro.
A instituição preserva obras significativas da arte brasileira representando artistas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Candido Portinari e Di Cavalcanti.
O acervo internacional do MAPS é composto por obras de renomados artistas como Van Gogh, Renoir, Monet, Rafael, Cézanne, Modigliani, Picasso e Rembrandt.
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A Arquitetura do Museu de Arte de São Paulo (MASP)
Lina Bo Bardi (1914-1992), a arquiteta ítalo-brasileira, assinou a obra da instituição: desenvolvendo tanto os projetos do prédio quanto da parte expográfica.
A construção do primeiro museu moderno do país foi feita a partir do uso de concreto suspenso aparente e grandes quantidades de vidro.
Com um vão livre de 74 metros, este projeto foi idealizado como uma praça pública, que desde então tem sido utilizada como local de manifestações de diversos tipos, desde protestos e manifestações políticas até feiras, shows e outras apresentações. Ele é o ponto de encontro de muitas pessoas.
Localizado na área central e valorizada de Bela Vista, esta obra de arte sustentada por quatro pilastras imponentes é lembrada por um contêiner erguido a oito metros do solo.
Cavaletes Transparentes
Lina Bo Bardi teve a ideia de suportar as obras de arte no interior do museu com cavaletes de cristal.
Os cavaletes transparentes foram projetados com alguns objetivos estéticos em mente. Eles pretendiam melhorar a aparência de um ambiente, oferecendo maior privacidade sem comprometer a iluminação natural.
- dar a sensação de que as telas estavam flutuando;
- permitir que o público contemplasse ambos os lados das obras expostas;
- estar de acordo com a ideia de permeabilidade, adequada à arquitetura do MASP.
Em 1996, durante a gestão de Júlio Neves, os cavaletes foram substituídos por paredes convencionais. Só em 2015 essas expografias retornaram ao museu.
A Narrativa da História
Em 1947, o Museu foi estabelecido no prédio dos Diários Associados, na Rua 7 de Abril, ocupando uma área de 1000m2 distribuídos em quatro andares. Atualmente, sua sede está na Avenida Paulista.
Em 7 de novembro de 1968, a instituição mudou-se para sua localização atual: na Avenida Paulista número 1578, na Bela Vista. Desde então, está lá até hoje.
Pietro Maria Bardi foi indicado por Assis Chateaubriand para ser o primeiro diretor do MASP, em 1968. Bardi, crítico e marchand italiano (1900-1999), aceitou o convite do próprio mecenas.
Desde 1968, no local onde antes era o belvedere Trianon - um ponto de encontro da elite paulistana - foi erguido o MASP. Em 1951, o pavilhão foi construído no lugar do Trianon e aí foi realizada a primeira Bienal Internacional de São Paulo.
Construção do Museu de Arte de São Paulo
A conclusão da construção do edifício levou dez anos e aconteceu no dia 7 de novembro de 1968. Nessa ocasião, o Príncipe Filipe acompanhado de Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II da Inglaterra, presidiram a solenidade de inauguração. A Rainha foi responsável por proferir o discurso de abertura.
Não havia a intenção inicial de pintar as colunas exteriores de vermelho. Elas foram, inicialmente, da cor cinza expondo o concreto. Contudo, após sucessivas infiltrações, obras foram necessárias e a própria arquiteta Lina Bo Bardi sugeriu que a estrutura fosse pintada de vermelho, pois esse era um desejo seu desde o início da concepção do projeto.
Em 2003, o IPHAN (Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) passou a proteger o museu, que conta com uma área de aproximadamente dez mil metros quadrados.
Conhecendo os Fatos Principais
O ingresso regular para adultos tem um custo de R$40, mas o museu disponibiliza a entrada gratuita às terças.
O museu não abre às segundas, mas está aberto de terça a domingo, entre 10h e 20h (terças) e 10h e 18h (quarta a domingo).