Curta um bom livro que arranca suspiros? Então, não deixe de conferir nossa lista com os melhores romances românticos que vão embalar os seus dias com muito amor.
1. Inês Pedrosa: Fazes-me Falta (2002)
Inês Pedrosa, autora portuguesa (1962), narra, em “Fazes-me falta”, um romance maravilhoso marcado pelo amor e a saudade. Esta história é contada por meio de duas vozes: a de uma mulher já falecida e a de um homem que sente sua ausência.
O livro aborda reflexões sobre todos os temas que vinculam o casal, desde o sexo até a violência. O que começa com um relacionamento amoroso acaba se tornando uma madura amizade entre o casal.
Tomei a amizade como uma versão adulta e vacinada do amor, o que significa que transferi para a casa dela a artilharia pesada do meu batalhão de afectos. Substituí o Príncipe Encantado pelo Amigo Maravilhoso que eras tu.
A tristeza que vem com a perda é evidente ao longo de todo o livro Fazes-me falta. Seu título já carrega consigo uma nostalgia que se reflete em suas páginas. Uma leitura repleta de delicadeza, um livro a ser apreciado por aqueles que amam as paixões que a vida nos oferece.
2. Fernanda Young's Aritmética (2012)
A obra Aritmética, de Fernanda Young (1970-2019), descreve um relacionamento complexo entre João Dias, um autor e professor famoso, e América, que foi sua aluna. Embora casados, os dois se tornaram amantes e mantiveram o romance em segredo.
É surpreendente que um relacionamento clandestino tenha ocorrido quando os envolvidos tinham 75 anos. A história explora o desenvolvimento desse encontro e as fortes emoções que este amor fora do comum desencadeou.
O relacionamento entre João Dias e América causou uma grande mudança, não apenas nos dois envolvidos, mas também nos seus familiares, que começaram a notar alterações nos seus comportamentos, sem saber exatamente o que estaria por detrás disso.
3. Isabel Allende - Inês da Minha Alma (2007)
Isabel Allende, uma autora chilena nascida em 1942, conta a história de Inês Suarez, uma jovem costureira que nasceu em 1507 na cidade de Santiago de Nova Extremadura, no Reino do Chile. Ela sonha com uma vida melhor.
Inés, no século XVI, embarcou numa jornada para uma terra desconhecida por causa de sua vontade de encontrar seu marido, que havia emigrado para o outro lado do Atlântico.
Inés nunca imaginou que, ao chegar ao novo mundo, encontraria uma paixão. Pedro de Valdivia era um trabalhador do campo que de repente roubou seu coração, surpreendendo-a.
Inês é o personagem principal deste romance, o qual conta belas histórias de amor. Porém, de forma interessante, também aborda a colonização espanhola no Chile e no Peru. Assim, o leitor tem a oportunidade de conhecer mais sobre essa época e seus acontecimentos.
4. A Rainha Margot de Alexandre Dumas (1845)
A personagem Margarida de Valois, uma das figuras femininas mais importantes da história da França, foi retratada por Alexandre Dumas (1802-1870) em seu famoso romance histórico. Conhecida como Margot, ela é o foco central da obra.
Margot, a princesa que veio ao mundo em 1553, caracterizava-se por ser inquieta, não se sujeitando aos desejos da família ou do marido. Sua fama de pervertida deve-se à coleção de amantes que mantinha.
Esta obra narra a história de uma mulher que se destacou por ir além do que lhe era permitido no momento. Revela ao público com detalhes os amores proibidos e como uma princesa optou por ignorar as exigências sociais que ela deveria cumprir.
5. Assinando todas as Coisas: O Livro de Elizabeth Gilbert de 2013
Elizabeth Gilbert (1969), escolheu Alma Whittaker como personagem principal. Nascendo em 1800, ela teve a sorte de ter crescido em um lar rico, desfrutando de uma educação de qualidade para a época.
Herdando a paixão do pai por ciências naturais, Alma nutre um interesse pelas plantas e por todos os assuntos afins.
Inesperadamente, ela se apaixonou por Ambrose, um artista que era tudo o que ela não era. Ele estava ligado à espiritualidade, ao mágico e divino, dedicado à desenhar orquídeas.
Alma e Ambrose são completamente diferentes, mas formam um curioso par. Ambos partilham o desejo pelo conhecimento e pela reflexão. Se você está procurando por um romance romântico cativante, então "A assinatura de todas as coisas" é uma opção ideal.
6. Jane Austen's Northanger Abbey (1818)
"Faremos uma Pausa nas Aulas?
A inglesa Jane Austen (1775-1817) é conhecida por suas obras românticas, como Orgulho e Preconceito. No entanto, outro livro da autora, A abadia de Northanger, merece mais destaque. É uma obra pouco conhecida, mas que deve ser lida.
Jane escreveu a obra pela primeira vez em 1803, terminando-a por completo. No entanto, ela só foi publicada em 1818, após a morte de Jane. O enredo central gira em torno de Catherine Morland, que vive em uma área rural e é filha de uma família de dez irmãos.
A vida de Catherine adquire uma nova dimensão quando ela é chamada para desfrutar de um período na região luxuosa de Bath, ao lado do renomado casal Allen. Ao chegar lá, ela tem a oportunidade de abandonar a vida simples que levava até então e entrar no universo da alta sociedade. Passa a comparecer a baile e a teatro.
Em Bath, Catherine conhece Henry Tillney, seu par romântico. No entanto, para que possam ficar juntos, eles terão que enfrentar um número de prejuízos sociais, pois Henry é de um grupo abastado, enquanto Catherine é de condição econômica humilde.
Além de uma literatura romântica, esta obra oferece ao leitor a chance de conhecer melhor como funcionava a sociedade burguesa conservadora britânica do século passado.
Em A abadia de Northanger, Catherine faz duras críticas da sociedade com seu corajoso discurso. Ela expõe o machismo como um dos pilares mais questionados da geração à qual pertence, descrevendo a dinâmica social de forma inconformada.
No casamento, espera-se que o homem provenha o sustento da mulher, e a mulher, a tornar a casa agradável ao homem. Ele deve fornecer, e a mulher, sorrir.
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7. Jorge Amado's 1966 Novel 'Dona Flor and Her Two Husbands'
" "Como a Tecnologia Está Impactando a Educação?
Jorge Amado (1912-2001), natural da Bahia, nos apresentou uma das mais famosas e surpreendentes histórias de amor da literatura brasileira em Dona Flor e seus dois maridos. Esta obra incrível, repleta de humor, conta a saga de uma senhora com um coração dividido que é capaz de amar dois homens ao mesmo tempo.
Florípedes Guimarães era casada com Vadinho há sete anos, quando ele faleceu de causas naturais. Vadinho vivia uma vida boêmia, mergulhada na bebida e no jogo.
Dona Flor, que era viúva, encontrou o farmacêutico Teodoro Madureira, que era totalmente diferente do seu primeiro marido. Teodoro era reservado e tinha uma vida regrada, oferecendo a dona Flor a segurança que ela nunca teve.
No primeiro aniversário de casamento de dona Flor e Teodoro, ela foi surpreendida com a presença de Vadinho no seu quarto. Assim, Florípedes passou a dividir o seu tempo e o seu afeto por ambos, que a presenteavam com amor.
Você se interessa por histórias de amor, mas também gosta de textos divertidos e espontâneos? Então Dona Flor e seus dois maridos é a opção ideal para você.
8. O Romance de Dom Casmurro de Machado de Assis (1899)
" "Gerenciando o Estresse
Se você é fã de uma história de amor polêmica, Dom Casmurro, escrito por Machado de Assis (1839-1908), irá certamente cativar o seu interesse. O romance gira em torno do casal Bento Santiago e Capitu.
Bentinho e Capitu eram grandes amigos desde a infância, o que o levou a se apaixonar por ela e decidir se casar. Infelizmente, esse sentimento trazia um sentimento de grande insegurança para o marido, que tinha muito ciúme. Ele não confiava no melhor amigo de Capitu, Escobar, temendo que ela fosse traí-lo com ele.
Embora Capitu e Bentinho tenham se casado e tivessem um filho, chamado Ezequiel, o marido não conseguia deixar de lado a suspeita de que sua esposa o havia traído.
9. José de Alencar e sua Obra Iracema (1865)
Iracema, obra marcante na literatura brasileira, é uma romântica história de amor contada por José de Alencar (1829-1877).
Após um encontro acidental, quando uma flecha de Iracema acidentalmente atinge Martim, o romance se desenvolve a partir da paixão arrebatadora que existe entre dois seres completamente diferentes.Martim é um português branco, colonizador, enquanto Iracema é uma índia, filha de um pajé da tribo tabajara. Mesmo com Martim sendo visto como um invasor das terras de sua tribo, os dois logo se encantam um pelo outro.
Martim e Iracema se apaixonaram imediatamente um pelo outro. Ambos desafiando as normas sociais e ignorando todos os obstáculos, a relação deles prosseguiu.
Martim necessita ir embora para seguir seu amor, Iracema. Desta forma, ela deixa para trás a tribo e sua história por conta desta relação proibida. Seu fruto, Moacir, é considerado o primeiro brasileiro simbolicamente, consequência deste amor.
10. Diário de Bridget Jones - Um Clássico de Helen Fielding de 1996
Bridget, a protagonista, é uma gordinha desajeitada e completamente comum - e é isso que conquista o leitor no livro de Helen Fielding (1958). Embora você não se identifique com ela, é quase certo que você conheça alguém assim ao seu redor.
Esta obra acalantadora, que se apresenta com a forma de um diário, nos oferece um tom íntimo como se estivéssemos dialogando entre amigas. Ela nos convida para um olhar mais próximo à vida pessoal desta mulher londrina de trinta e poucos anos que se vê constantemente presa em montanhas-russas emocionais enquanto busca o amor.
Embora Bridget Jones não seja perfeita, ela e os leitores sabem disso. Ela luta com as tentações de beber, fumar e com a balança, além de ter baixa auto-estima. Ao mesmo tempo, ela tenta ao máximo encontrar o equilíbrio entre seus compromissos profissionais e suas aventuras amorosas.
O diário de Bridget Jones, escrito pela inglesa Helen Fielding, rapidamente virou um best seller mundial. Essa engraçada e encantadora comédia romântica foi tão bem sucedida que foi adaptada para o cinema, onde também foi muito aclamada nas bilheterias.
11. Érico Veríssimo: Olhai os Lírios do Campo (1938)
Eugênio, o protagonista do romance urbano de Érico Veríssimo (1905-1975), é um jovem humilde que vence as muitas dificuldades e consegue se formar em Medicina, crescendo na vida.
Durante sua formatura, Eugênio conheceu Olívia, que também vinha de um passado humilde. Eles se apaixonaram e se tornaram um porto seguro para o outro, mas Eugênio se recusava a assumir Olívia devido à vergonha que sentia. No entanto, isso não impediu que os dois tivessem uma filha, Anamaria.
Após conhecer Eunice, uma mulher oriunda de uma família abastada, o jovem médico resolveu desposá-la por interesse, ignorando Olívia e sua filha Anamaria.
Ao descobrir que sua antiga paixão estava doente, Eugênio se encontrou reflectindo sobre suas escolhas amorosas com uma nova sensibilidade do coração. Olívia tinha a doença que o levou a rever suas decisões.
12. Eça de Queiroz e o Primo Basílio (1878)
Jorge e Luísa eram casal pertencente às classes sociais altas. Ambos viviam em Lisboa e logo se afeiçoaram um ao outro. Depois de um relacionamento pacífico e suave, eles se casaram e desfrutavam de uma estável união com todo o luxo da época.
Uma história de amor tradicional seria o ideal para Luísa, mas, infelizmente, ela achou o relacionamento entediante. Era acostumada com as grandes aventuras de amor dos romances que lia.
É que o amor é essencialmente perecível, e na hora em que nasce começa a morrer. Só os começos são bons. Há então um delírio, um entusiasmo, um bocadinho do céu. Mas depois! Seria pois necessário estar sempre a começar, para poder sempre sentir?
Depois de um primo de Luísa, Basílio, visitar, a rotina de seu casamento a fez sentir-se chateada. Dessa forma, ela começou a ter um caso, criando assim o emblemático triângulo amoroso mais famoso na literatura portuguesa.
A obra de Eça de Queiroz apresenta um tema central que abrange desde o amor à crítica social, passando por adultério, hipocrisia e a vida cotidiana de uma cidade europeia de classe média alta.
13. John Green - A Culpa é das Estrelas (2012)
John Green, nascido em 1977, é o autor de A culpa é das estrelas, uma das obras mais emocionais que você já lerá. Separe os lenços, pois você vai precisar! A história acompanha a protagonista Hazel Grace, de 16 anos, que tem um câncer terminal desde a adolescência. Ela foi diagnosticada com um tumor na tiroide, que se espalhou para os pulmões.
A jovem frequenta um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer para agradar aos seus pais e, inesperadamente, conhece Augustus Waters. Rapidamente se tornam grandes amigos e, em seguida, se apaixonam. Juntos, eles encontram o amor como um meio de alegrar os seus sofridos destinos.
Comovente e cheio de delicadeza, o best seller A Culpa é das Estrelas aborda temas difíceis como doença e morte. A história tão encantadora que foi adaptada para o cinema, tornando-se também um grande sucesso de bilheteria.
14. A Obra-Prima de Gustave Flaubert: Madame Bovary (1857)
A jovem burguesa Emma Bovary tinha uma vida confortável. Ela era uma leitora apaixonada, devorando os seus livros de histórias de amor com entusiasmo.
Emma conheceu Charles Bovary, cujo futuro seria seu marido, por acaso. Ele havia sido chamado para tratar seu pai, que estava doente. Quando se conheceram, a paixão foi imediata e ambos se casaram. Porém, Emma sofria com o tédio e com a ambição de amar como nos romances que lia.
Antes de casar, Emma julgara sentir amor; mas a felicidade que deveria resultar desse amor não aparecera, pelo que se deveria ter enganado, pensava ela.
Emma busca o frio na barriga novamente quando se torna uma esposa adúltera, sem conhecer as consequências de sua escolha. O romance de Flaubert (1821-1880), um clássico da literatura francesa, aborda o amor, mas também denuncia a impossibilidade da idealização desse sentimento.
15. Mário de Andrade - 'Amar', Verbo Intransitivo (1927)
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Mário de Andrade (1893-1945) escolheu contar uma estória de amor incomum em Amar, verbo intransitivo. Nela, vemos uma família conservadora e piedosa de São Paulo, cujo pai decide contratar um profissional para ensinar o filho a lidar com o amor.
Fingindo ser uma professora de alemão, Fraulen, de 35 anos, tem a tarefa de conquistar Carlos, o filho mais velho. Com o passar do tempo, os dois se tornam muito próximos e Carlos começa a se apaixonar por ela, mas seu sentimento é impossível de se concretizar.
Ao ler o livro Amar, verbo intransitivo somos transportados para o passado e revivemos as nossas primeiras experiências amorosas, com as inseguranças e as emoções características da juventude, que nos causa aquele arrepio na barriga.
16. A Paixão nos Tempos da Colera: Uma Obra de Gabriel García Márquez (1985)
Florentino e Firmina são um par romântico cuja história de amor ultrapassa séculos, criada pelo colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014).
Quando o telégrafo Florentino se viu obrigado a entregar uma mensagem para Lorenzo, pai de Firmina, o que ele não imaginava era que esse encontro o levaria a uma paixão juvenil. Logo começaram a trocar cartas, e, em pouco tempo, já haviam combinado o casamento. Mas tudo mudou quando o pai da moça descobriu o caso e a enviou para outra cidade, interrompendo assim os planos de união.
Após conhecer Juvenal, Firmina se casou com ele e teve filhos. No entanto, isto não foi suficiente para apagar o amor que ela e Florentino sentiam um pelo outro. Passaram-se 53 anos antes de que eles se reencontrassem, com Firmina já viúva. Finalmente, puderam retomar o romance que haviam começado na juventude.
17. A Feiticeira de Notre Dame
Durante a era medieval, a famosa catedral de Paris foi palco da história de amor de Victor Hugo (1802-1885), francês.
Abandonado devido às suas deformações, Quasímodo foi criado na escuridão da igreja. Seu trabalho na catedral era de sineiro, mas do alto do templo, ele avistou a bela cigana, Esmeralda, que se arriscava a ganhar alguns trocados com a sua dança na frente do portão.
O arcebispo Claude Frollo causa desconforto ao sentimento proibido entre duas pessoas que são excluídas da sociedade. Ele maltrata Quasímodo e deseja extirpar Esmeralda, pois enxerga nela um perigo ao seu posto.
A narrativa, trágica, tem mil e uma reviravoltas que deixam o leitor ansioso para desvendar o destino de Quasímodo e Esmeralda, um casal improvável.
18. Joaquim Manuel de Macedo e sua Obra 'A Moreninha' (1844)
Na obra de Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882), publicada em 1844, a história de uma relação de paixão entre Carolina e Augusto, dois jovens que tiveram o destino de se conhecer durante um feriado, é contada.
Augusto nunca havia se apaixonado antes de conhecer Carolina, a irmã mais nova de Filipe, durante uma viagem com três amigos para a praia. Apesar de sua inconstância, durou mais de um mês com Carolina, o que era incomum para ele.
A menina Carolina, de apenas 13 anos, possui um espírito animado e corresponde a todas as provocações de Augusto, desencadeando assim um amor existente entre eles. Ao longo dos anos, o romance entre os dois se desenvolve, trazendo ao leitor a oportunidade de acompanhar a evolução dessa relação.
19. A Trágica Jornada de Werther, de Goethe (1774)
" "Melhorando a Qualidade de Vida
A obra do alemão Goethe (1749-1832) é um trágico conto de amor. Protagonizado pelo jovem Werther, o enredo segue sua obsessão amorosa com Charlotte, o sentimento que o impede de viver em paz.
Werther sofre com o destino que o espera, já que a mulher que conquistou seu coração está prometida para outro. Infelizmente, é mais um conto trágico de amor.
Ele não conseguia lidar com a decepção amorosa e possivelmente se sentiu sem apoio, então decidiu acabar com sua vida. Wilhelm, seu melhor amigo, não conseguiu evitar que ele pegasse a pistola e tirasse a própria vida, incapaz de suportar a paixão não correspondida.
A obra "Os Sofrimentos do Jovem Werther" foi a peça que deu início ao movimento Romântico Alemão.
20. Emily Brontë e sua Obra-Prima 'O Morro dos Ventos Uivantes' (1847)
Emily Brontë (1818-1848) é autora de um clássico inglês da literatura romântica, publicado apenas uma vez. O enredo se passa no interior da Inglaterra, em uma região rural, e a narrativa é feita pela governanta da casa Earnshaw, Nelly Dean. Feita em 1847, essa obra é a única criação da autora.
Naquela manhã, enquanto se dirigia à cidade de Liverpool, o senhor Earnshaw tropeçou no que parecia ser uma criança órfã e desamparada. Compadecido, ele decidiu levá-la para casa para que pudesse criá-la junto com seus filhos, Catharina e Hindley.
Logo, desenvolveu-se uma intensa amizade entre Heathcliff, um filho adotivo, e Catherine, a filha biológica. Com o passar dos anos, essa amizade se transformou em amor, desafiando os costumes da época, que viam o casamento como um acordo comercial importante. Catherine, de origem abastada, deveria escolher um bom partido proveniente de uma família com boas posses.
Catherine segue o que é esperado socialmente e se casa com Edgar Linton, um rapaz de condições financeiras privilegiadas, embora nutra amor por seu irmão adotivo. Desse modo, surge um dos triângulos amorosos mais conhecidos da literatura britânica, composto por Catherine, Heathcliff e Edgar.