O famoso escritor Paulo Coelho, nascido em 1947, é carioca e alcançou um grande sucesso em suas vendas e traduções mundo afora. Também conhecido por seus trabalhos como romancista e cronista, ele contribuiu com letras para o cantor Raul Seixas, com quem teve uma ligação profunda e colaborou na criação artística.
As obras deles abordam questões de espiritualidade, fé e crescimento pessoal, conquistando e motivando seus leitores.
1. O Destino de Maktub (1994)”
"Maktub" é um termo árabe que se refere a algo que está destinado a acontecer. Esta famosa obra de Paulo Coelho é uma recopilação de crônicas que o autor publicou originalmente entre os anos de 1993 e 1994 na mídia.
Textos são escritos para contar e compartilhar acontecimentos que ocorreram em diferentes partes do mundo. Esses eventos forneceram sabedoria e ensinamentos que foram adquiridos pelo autor a partir de mestres, amigos e até mesmo estranhos.
As histórias neste livro ilustram as diversas concepções de felicidade presentes em diferentes culturas, indicando os distintos caminhos que podem conduzir à realização.
Ninguém consegue fugir do seu coração. Por isso, é melhor escutar o que ele fala. Para que jamais venha um golpe que você não espera.
2. A Obra de O Alquimista (1988)
O Alquimista, obra-prima de Paulo Coelho, é reverenciado por uns e alvo de críticas por outros. No entanto, isso não impediu que se tornasse no livro nacional mais vendido de sempre, catapultando o autor para o panorama literário internacional.
O pastor tem um sonho recorrente, acreditando que é uma profecia, ele se aventura até o Egito para descobrir um tesouro. Em seu caminho, conhece Melquisedeque, um rei que lhe ensina sobre a essência das "Lendas Pessoais". Essas lendas são tão importantes para o protagonista que asseguram o sucesso de sua busca pelo tesouro.
Ele acredita que todos nós temos sonhos e grandes desejos que merecem ser realizados. Portanto, seu romance alegórico nos ajuda a perceber o poder das nossas crenças e como elas podem influenciar o nosso destino.
Somos nós que alimentamos a alma do mundo, a terra onde vivemos será melhor ou pior se formos melhores ou piores.
3. Valkírias - 1992
Na mitologia nórdica, as Valkírias (ou Valquírias) eram representadas como figuras femininas anjos. Elas tinham o importante papel de resgatar os espíritos dos guerreiros que perdiam a vida nos campos de batalha e guiá-los ao seu último destino.
Inspirado nas divindades, o escritor passou 40 dias no deserto ao lado da esposa, na expectativa de estabelecer contato com seus Anjos da Guarda. Esta viagem proporcionou o material para o seu romance.
O livro se concentra tanto no desejo de estabelecer um elo com o plano espiritual, quanto na jornada do casal através do perigo que o deserto oferece - mas também oferece a chance de elevação e conhecimento.
Seguindo os passos de Aleister Crowley, aventurou-se Paulo Coelho numa experiência que já tinha sido realizada pelo mago e ocultista muitos anos antes.
Não importam nossos defeitos, nossos perigosos abismos, nosso ódio reprimido, nossos longos momentos de fraqueza e desespero: se quisermos nos corrigir primeiro para depois partir em busca de nossos sonhos, não chegaremos nunca ao Paraíso.
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4. Diário de um Mago: 1987
O autor Paulo Coelho decidiu criar O Alquimista a partir de uma peregrinação pessoal que realizou ao longo do Caminho de Santiago, em 1986. Esta experiência foi essencial para o sucesso desta obra.
O protagonista desta narrativa situada na Galiza é um membro de uma ordem mística que se aventura na procura de uma espada mágica. Durante sua jornada, ele conta com a companhia de Petrus, um mestre espiritual que compartilha conhecimentos e ensinamentos ao discípulo.
O herói descobre que a simplicidade e a vida cotidiana podem ser tão mágicas quanto uma espada. Ele aprende a encontrar beleza em suas viagens, em vez de simplesmente se concentrar na meta. A espada se torna uma metáfora para o autoconhecimento e para o poder que ele traz.
Poucos aceitam o fardo da própria vitória; a maioria desiste dos sonhos quando eles se tornam possíveis.
5. A Brida de 1990
Inspirada em Brida O'Fern, uma mulher que Paulo Coelho conheceu em uma peregrinação religiosa, a obra de Paulo Coelho segue temáticas ligadas ao misticismo, assim como outros livros famosos dele.
Brida é uma jovem bruxa irlandesa que ainda não desvendou todos os seus poderes. O escritor, que se identificou com alguns elementos dessa figura, decidiu criar a narrativa para acompanhar o desenvolvimento dela. Brida conta com o auxílio de mestres em busca de conhecimento que vão encontrando pelo caminho.
Esta obra desmistifica alguns estereótipos relacionados com rituais mágicos, abordando a figura da bruxa de uma perspetiva humanizada. Aqui são explicadas as suas crenças e o que a motiva.
A protagonista entende que, ao longo de sua jornada de desenvolvimento espiritual, ela precisa usar sua intuição para descobrir o amor, sob a forma de uma alma gêmea.
Quando alguém encontra seu caminho, precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a estrada.
6. Guia do Guerreiro da Luz: 1997
O livro Manual do Guerreiro da Luz foi constituído por textos publicados entre 1993 e 1996, alguns dos quais também estão incluídos na obra Maktub.
Paulo Coelho possui um escrita extremamente positiva, refletindo sobre sentimentos, relações humanas, acertos e erros. Suas palavras são de incentivo e encorajamento e têm conquistado os leitores há muitos anos.
O autor estimula seus seguidores a tomarem uma postura proativa e positiva a cada dia, aconselhando-os a abraçarem o fluxo da vida com a certeza de que ela é uma grande oportunidade de aprendizado. Por meio de mensagens simples, convida-os a assumir o controle de seus próprios destinos.
O guerreiro da luz aprendeu que Deus usa a solidão para ensinar a convivência. Usa a raiva para mostrar o infinito valor da paz. Usa o tédio para ressaltar a importância da aventura e do abandono. Deus usa o silêncio para ensinar sobre a responsabilidade das palavras. Usa o cansaço para que se possa compreender o valor do despertar. Usa a doença para ressaltar a benção da saúde. Deus usa o fogo para ensinar sobre a água. Usa a terra para que se compreenda o valor do ar. Usa a morte para mostrar a importância da vida.