Dirigida por Jean-Pierre Jeunet e lançada em 2001, a comédia romântica francesa Amélie Poulain é uma obra encantadora e inesquecível que manteve seus fãs emocionados ao longo dos anos. A protagonista é uma jovem sonhadora e solitária que encontra um objeto mágico e se envolve em uma série de aventuras que mudarão sua vida para sempre.
Ela interpretou a descoberta como um sinal para agir, e assim se intrometeu na vida de todos ao seu redor, com a intenção de ajudar todos aqueles que cruzassem seu caminho.
Recordações de uma Juventude Incomum
A protagonista desta história, Amélie Poulain, nasceu em 1973. Ao longo da narrativa, somos convidados a acompanhar momentos da sua infância e vida familiar. Seu pai, um antigo médico militar, mantinha uma relação distante com ela. Devido a isso, a menina tinha um aceleramento cardíaco ao ser examinada por ele, o que fez com que acreditassem que ela estava sofrendo de uma doença cardíaca.
A menina cresceu isolada de qualquer experiência escolar, devido à educação rígida por parte da mãe, uma mulher instável e nervosa. Ela encontrou refúgio na imaginação, usando-a como um escape para seus problemas.
Ficado isolado de outras crianças e preso a uma vida familiar problemática, sua paixão é fotografar nuvens com formatos peculiares. Porém, um dia, presenciou um acidente de carro e um vizinho sugeriu que suas fotos haviam sido a causa do desastre.
Ela começa se sentindo muito culpada mas, após descobrir que tudo não passou de uma brincadeira, resolve se vingar do homem. Durante a transmissão de uma partida de futebol, a garotinha sabota a antena da televisão do vizinho, o que provoca o seu ataque de fúria.
Depois de algum tempo, enquanto Amélie e sua mãe saíam de uma catedral, uma turista saltou do topo do prédio e atingiu a mãe da menina, matando-a instantaneamente. O pai, então, ficou ainda mais fechado e passou a dedicar seu tempo a pintar bonecos para decorar o jardim. Amélie, mais sozinha do que nunca, agora tinha a esperança de que um dia teria idade suficiente para viajar e partir.
A Solidão da Protagonista
Quando alcança a maioridade, Amélie resolve viver por conta própria e se emprega como garçonete no Deux Moulins, um café parisiense. Lá, ela convive com alguns personagens peculiares, como a patroa que desistiu de amar por causa de um trapezista e Georgette, a mulher hipocondríaca que vende cigarros.
Hipolito, o escritor melancólico, e Joseph, um ex-namorado da garçonete Gina que está obcecado por ela, são alguns dos clientes regulares do café.
Amélie visita seu pai constantemente, mas começa a perceber que ele está cada vez mais distante e triste. Não se interessa por suas conversas e pela vida dela. Ele passa os dias restaurando um gnomo de jardim, remoendo as saudades de sua esposa. Amélie tenta incentivá-lo a viajar e sair de casa, mas ele se recusa.
A moça, desprovida de laços familiares e amizade, vive em uma solidão profunda. Para aliviar o tédio, ela busca entretenimento em atividades simples, como assistir a um filme à noite ou apreciar algo que os outros não notam.
Ela costuma observar o seu vizinho pela janela: trata-se de um senhor idoso que passa o dia pintando, devido a uma doença nos ossos que o impede de sair de casa há anos.
O tempo não mudou nada. Amélie continua se refugiando na solidão...
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Amélie Descobre um Tesouro.
No dia 30 de agosto, Amélie está tomando banho quando ouve o noticiário anunciando a trágica morte da princesa Diana de Inglaterra. Profundamente impactada, ela deixa cair a tampa de um perfume e, com isso, derruba um azulejo, revelando um esconderijo na parede. O narrador diz que, naquele momento, o destino da protagonista estava prestes a mudar.
Ao entrar no quarto, ela encontrou uma lata muito antiga. Com um misto de emoção e curiosidade, ela percebeu que aquelas coisas deviam pertencer a um garoto que viveu ali décadas atrás. Isso a inspirou a restituir o tesouro ao seu dono original. A decisão de interferir ou não na vida das outras pessoas dependia do resultado desta ação.
No dia seguinte, ela busca a zeladora do prédio em busca de detalhes sobre o ex-morador. Porém, a mulher só quer discutir sobre o marido que a deixou na mocidade e chega ao ponto de compartilhar as antigas cartas de amor que ele lhe escreveu.
A moça pediu para o dono da venda o nome da pessoa que estava procurando, porém o nome que recebeu estava incorreto. Então, ela fez uma pesquisa e montou uma lista com todos os endereços que poderia visitar, mas nenhum deles pertencia à pessoa certa.
Ao longo do caminho, na estação do trem, ela viu um homem abaixado, vasculhando debaixo de uma máquina de fotos instantâneas. Seus olhares se encontraram por alguns momentos, e Amélie, tímida, se apressou em seguir em frente. Foi dessa maneira que ela conheceu Nino, uma pessoa que fora alvo de bullying e violência na escola, que vivia perto dela, mas nunca teve a chance de se conhecerem.
Uma Missão Cumprida e um Amigo Ganho
Raymond Dufayel, conhecido como "O Homem de Vidro", chamou-a de volta ao prédio quando ela regressou. Ele a observava o tempo todo e finalmente revelou o verdadeiro nome que ela procurava: Bretodeau.
Exibindo sua obra, ele conta que todos os anos ele recria o mesmo quadro de Renoir, mas ainda não conseguiu captar a expressão da mulher que bebe água. Amélie, que parece se identificar com a figura, sugere que "talvez ela seja diferente dos outros".
Quando era pequena, não devia brincar muito com as outras crianças. Talvez nunca.
Através desta conversa indireta, Bretodeau e a protagonista iniciam uma amizade. Ela, então, parte com o contato de Bretodeau e armou uma "armadilha" para ele.
Ao ouvir o toque do orelhão ao seu lado, o homem entra para atendê-lo e, de repente, seu olhar se fixa em uma latinha que lhe traz à memória recordações dos tempos de infância: descobertas, humilhações, segredos da época.
Sem dar para reagir, ele entra num bar e Amélie começa a observá-lo no balcão. Inesperadamente, o homem começa a conversar com ela e conta algo interessante que aconteceu em seu dia. Após tudo isso, teve a epifania que precisa reatar os laços com a filha que está longe.
A protagonista foi invadida por uma poderosa harmonia. De repente, ela queria ajudar todos os seres humanos. Logo, ela ajudou um senhor cego a atravessar a rua, narrando todos os detalhes da trajetória. O senhor ficou encantado com o mundo ao redor.
Naquela noite, a alegria de Amélie dissipou-se e ela começou a chorar. Ela tinha a sensação de que as pessoas da televisão estavam falando sobre suas escolhas e emoções.
A Madrinha dos Enjeitados, ou a Madona dos Infelizes, sucumbe ao cansaço extremo.
O Mistério do Álbum de Fotos
Ao retornar à estação de trem no dia seguinte, ela viu Nino novamente, espiando algo embaixo da máquina de fotografias. Seu coração se aqueceu e começou a bater mais forte com a visão dele. Eles se encararam por um momento, mas logo em seguida o homem saiu correndo em direção a alguém.
Amélie observa, intrigada, o objeto que havia caído da bicicleta de um desconhecido. Seu coração se acelera quando percebe que se trata de um álbum recheado de fotografias que parecem ter sido jogadas no lixo: amassadas, rasgadas, estragadas.
Amélie vê a coleção como uma espécie de "álbum de família" e decide contar ao Homem de Vidro o que encontrou. Existe também outro mistério para ser desvendado: aquele homem que Nino vinha procurando é visto, com a mesma expressão, em diferentes fotografias.
A imaginação fértil de Amélie foi estimulada pela presença da moça do quadro. Ela acreditou que aquela figura podia ser um fantasma assombrando o objeto. Em sua mente, ela pensou que a moça estava pensando em alguém especial, alguém que ela acreditava parecer com ela. Contudo, não conseguiu discutir seus sentimentos com seu amigo.
Dufayel nota que a jovem está mergulhada no amor platônico e tenta aconselhá-la, usando a metáfora da pintura:
Ela prefere se imaginar em relações com alguém que está ausente a criar laços com os que estão presentes.
A Magia de Amélie Poulain
Durante a sua conversa com Dufayel, Amélie questionou o porquê de ela querer solucionar "o caos dos outros", sublinhando que isso seria uma forma de escapar de seus próprios problemas. Apesar de incapaz de mudar sua realidade, ela estava determinada a melhorar a vida dos outros.
Em uma tentativa de ajudar o pai, ele toma a decisão de sequestrar o gnomo de jardim favorito dele. Logo em seguida, ele envia o objeto para uma conhecida que trabalha como aeromoça. Enquanto o gnomo viaja o mundo, o pai recebe fotografias de vários pontos turísticos internacionais.
A garçonete resolveu tomar a missão de cupido e unir Georgette e Joseph, duas pessoas que sempre pareciam infelizes. Ela conversou com cada um deles, deixando bem claro que havia algum interesse entre eles.
Depois de alguns dias, o plano de Amélie deu certo e os dois tiveram um encontro apaixonado em Deux Moulins. Enquanto lá, ela viu uma manchete de jornal falando de um avião de correio velho que havia se acidentado anos atrás e finalmente foi encontrado.
Ela rouba as chaves da zeladora do prédio para criar uma cópia. Logo após, ela invade a casa e faz cópias das antigas cartas de amor da mulher. Ela recorta e une algumas passagens para compor uma nova carta, supostamente escrita pelo marido após sua partida.
O recebimento do correio perdido por muitos anos foi capaz de drasticamente melhorar o humor de Madeleine. Esta viúva, que havia ficado deprimida por muito tempo, passou a acreditar que tinha realmente sido amada e se tornou mais feliz.
Chegou a hora de Lucien se vingar de Collignon, o dono da venda que o humilha constantemente. Utilizando uma cópia de suas chaves, ele começou a invadir a casa do homem durante o dia, desarrumando os móveis e reorganizando a decoração.
Com seu bom humor, ela pregava peças divertidas: trocava os chinelos por um tamanho menor, cortava os cadarços dos sapatos, substituía a pasta de dente pelo creme para pés e modificava a posição da maçaneta da porta.
À medida que o tempo passa, as brincadeiras que Lucien faz com ele se tornam cada vez mais perturbadoras, levando-o a crer que está perdendo a sanidade. Por conta disso, ele começa a passar os dias dormindo no trabalho, assim Prokop não terá que enfrentar mais seu companheiro de trabalho.
Amélie se vê como um herói inspirado nos feitos de Zorro devido ao sucesso de suas armadilhas, pois ela acha que está exercendo justiça por conta própria.
Amélie Embarca em uma Jornada de Descoberta do Amor
Ao ler o manuscrito de Hipolito no trem, a jovem começa a despertar o seu desejo de viver uma paixão. Ela não consegue parar de pensar no homem que havia visto dias atrás.
Um dos momentos mais inesquecíveis que tem chamado sua atenção é a frase romântica que ecoa em seus ouvidos: "Eu te amo".
Sem você, as emoções de hoje seriam a pele morta das emoções do passado.
Logo em seguida, ele descobre vários papéis na estação. Ao olhá-los com mais atenção, vê que era Nino que estava procurando seu álbum e havia deixado seu número de telefone. Após reunir coragem para ligar, fica desapontado ao descobrir que o número era da loja de produtos para adultos e desliga.
Ao perceber que Amélie estava triste, o Homem de Vidro estimulou-a a ir atrás do amor. Assim ela tomou a decisão de se deslocar ao lugar de trabalho de Nino. Ao entrar em contato com uma das funcionárias, Amélie foi informada da personalidade bondosa, mas solitária, deste homem: "Esses são tempos difíceis para os sonhadores".
Após as instruções, a personagem principal saiu em direção ao próximo emprego de Nino: o Trem Fantasma. Ele chegou mascarado e "assombrou-a" ao se aproximar durante a viagem, mas sem saber quem a mulher era.
A Busca de Amélie por Nino
Ao término do turno, Nino descobre um bilhete preso à sua bicicleta, convidando-o para um encontro no dia seguinte. É perceptível sua animação e a vontade de descobrir quem o teria convidado para isso. Sua criatividade se assemelha à da personagem principal, provando que possui também grande imaginação.
À chegada da manhã, Amélie telefona para ele de um orelhão, dando-lhe diversas indicações e pistas para segui-la. Com óculos e lenço na cabeça, ela acena-lhe quando está longe e depois sai correndo, deixando o seu álbum na bicicleta.
Nos dias que se seguiam, o técnico do equipamento e a menina trocavam recados nas paredes da estação. Ela decidiu tirar uma foto vestida de Zorro para seu novo amigo, desvendando assim o mistério: o "Fantasma" era, na verdade, seu correspondente.
Ela rasgou a fotografia antes de sair. Na foto, ela segurava uma placa com o endereço do café onde trabalhava, e os pedaços da imagem ficaram espalhados no chão.
Nino foi até o Deux Moulins depois de encontrar e juntar todas as peças. A moça o observava de longe, mas fingia que não estava interessada nele.
Quando Amélie é reconhecida, ela vai se escondendo, mas antes de partir pede a Gina para deixar um bilhete no bolso dele. Assim que o vê indo embora, ela sente como se estivesse derretendo, a ponto de se transformar em uma grande poça, apenas por estar por perto.
Superando o Medo com o Apoio de um Amigo
Indignada, a jovem desabafa com o Homem de Vidro e sonha que o repórter da TV dá razão à sua atitude de coragem e de assumir os riscos. Ele a aconselha a seguir esse caminho.
Se Amélie prefere viver no sonho e ser uma moça introvertida é um direito dela. Estragar a própria vida é um direito inalienável.
Após o incidente com o equipamento, Amélie ligou para o técnico para ajudar Nino a desvendar o mistério do Fantasma. Ao chegar à estação no horário indicado no bilhete, Nino encontrou o homem e, enfim, descobriu sua verdadeira identidade.
Quando Amélie pensa em uma vida a dois, ela começa a chorar. Ela ouve alguém batendo na porta e descobre que é o homem do Deux Moulins batendo. Ele tinha perguntado a outra garçonete, Gina, sobre o endereço de Amélie e decidiu visitá-la.
Ela não tinha coragem de abrir quando percebeu que alguém estava ali. Nino deixou um bilhete debaixo da porta dizendo que ia voltar.
Ela olha tristemente enquanto vê o amado se afastar, mas então recebe uma ligação de Dufayel, mudando tudo. Num discurso intenso, ele lembra-lhe que é vital aproveitar a vida, mesmo que isso possa provocar algumas feridas no caminho.
Você não tem os ossos de vidro. Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance, com o tempo, seu coração ficará seco e quebradiço como meus ossos... Então vá em frente!
Um Final Feliz para os Amantes
Amélie abriu a porta de casa pronta para correr até Nino, mas logo viu que ele estava no outro lado. Não precisando dizer palavras, os dois se beijaram no rosto, nos olhos, nas testas e, por fim, na boca.
À medida que a manhã avança, Hipolito e Amélie ficam abraçados, sorrindo e felizes. Quando eles olham para fora, veem que alguém escreveu sua frase favorita na parede, tornando a cidade ainda mais bonita. Nino se junta a eles, e todos eles vão dar uma volta de bicicleta, aproveitando o dia lindo.
Ambos tiveram um final feliz que adicionou uma camada de encantamento às suas histórias. Além disso, recordamos aqueles que foram influenciados pela presença de Amélie em suas vidas.
Chegando aos últimos instantes, vemos Bretodeau dividindo o prato com sua filha e o neto. Poderoso motivado pela trajetória do gnomo que desapareceu, o pai de Amélie consegue transpor a letargia e toma a decisão de partir em viagem.
Principais Temas e Características do Filme: Uma Análise
O filme francês que se tornou uma obra cult proporciona uma “lufada de ar fresco” para aqueles que a assistem, trazendo esperança e abordando temas pesados de uma maneira leve e comovente.
Essa longa-metragem se destaca pela beleza de suas imagens, seus diálogos profundos e seus personagens inovadores e complexos. A maneira como eles pensam e vivem é única.
Explorando a Fronteira entre Realidade e Fantasia
O início de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain nos traz um narrador onisciente, que desde os primeiros momentos do filme, nos conta a história da protagonista. Isto confere uma aura fantástica ao enredo, que é focado na vida cotidiana de uma jovem, seus aprendizados e descobertas.
Mais do que meramente invasivo, este narrador é um produto intocado da criatividade de Amélie. Com um ponto de vista subjetivo, ela usa sua imaginação para proporcionar uma visão encantadora do mundo a seus leitores. Sonhadora e extremamente criativa, ela sempre consegue criar novas e únicas perspectivas.
Às vezes, a fantasia substitui a realidade: os noticiários são sobre ela, os quadros falam uns com os outros, etc. Dessa forma, fica claro que estamos acompanhando os acontecimentos por meio dos olhos da protagonista. É por isso também que conseguimos acessar seus sentimentos mais íntimos: quando seu coração pulsa alegremente ou quando ela desaba em lágrimas ao ver o amado.
Explorando a Complexidade das Relações Humanas
Desde que era criança, Amélie teve uma infância solitária e negligenciada. Por isso, ela se divertia sozinha, mas não aprendeu a se relacionar com as outras crianças. Apesar de viver e trabalhar há anos no mesmo lugar, ela ainda não possui nenhuma amizade próxima.
Amélie não está sozinha no seu isolamento: no seu bairro, assim como no Deux Moulins, todos os personagens parecem melancólicos e desconectados. O achado de um "tesouro" pertencente a uma criança acende o alerta para o protagonista quanto ao quanto o tempo passa depressa.
Amélie não tinha a coragem para lidar com sua vida, então decidiu ajudar as pessoas ao seu redor com ações secretas de benevolência. Nesse processo, ela também encontrou o apoio e a empatia de outras pessoas, como o amigo Dufayel e o interesse romântico por Nino.
Amélie e Nino são destinados um para o outro desde o início. Eles se completam mutuamente, com suas singularidades e suas diferenças complementando-se bem. É como se cada um encontrasse a sua alma-gêmea no outro, e assim chegassem ao final feliz.
Significado das Cores no Filme
A fotografia do filme e todas as escolhas estéticas que a compõem, como a paleta de cores, vêm sendo alvo de muitos comentários, tanto de críticos quanto de cinéfilos. A predominância de alguns tons, como verdes, amarelos e azuis, torna-se um símbolo no contexto da narrativa.
Amélie atribui sentimentos diferentes a determinadas cores. O azul é evocado quando ela se encontra triste, enquanto o vermelho é uma referência a sua personalidade amorosa e romântica.
Fascinantes Fatos sobre o Filme
Planejado pelo diretor desde 1974, o longa só foi lançado em 2001. Esta obra contém elementos autobiográficos nos gostos de seus personagens, além de referências a outros filmes. Um exemplo disso é a cena da caixinha de memórias que foi inspirada em No Decurso do Tempo (1976).
O célebre Deux Moulins, em Montmartre, Paris, já existe na vida real - e foi lá que o diretor Jean-Pierre Jeunet ambientou o local de trabalho da garçonete.
A obra-prima de Yann Tiersen, a trilha sonora original da obra, continua tendo um lugarzinho a parte no coração dos espectadores. Não deixe de conferir ou relembrar a playlist abaixo:
Informações Técnicas e Cartaz Publicitário
é uma comédia romântica francesa de 2001 dirigida por Jean-Pierre Jeunet. Dirigida por Jean-Pierre Jeunet, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (no Brasil) é uma comédia romântica francesa de 2001.
França vs Alemanha