Narrativas breves que deram origem à tradição popular, as fábulas foram passadas de geração em geração até chegar aos nossos dias.
Estas histórias, antigas e repletas de metáforas, transmitem uma mensagem ou sabedoria universal, evidenciando uma moralidade ou ensinamento.
Esopo, o grego, e Jean de La Fontaine, o francês, são autores que se destacaram neste gênero literário.
1. A Formiga e a Cigarra
Enquanto a formiga trabalhava, recolhendo alimentos durante o verão inteiro, sua companheira cigarra estava mais preocupada em cantar.
Quando chegou o frio e a chuva do inverno, a primeira tinha garantido o seu sustento. Já a segunda não tinha o que comer.
Foi aí que a cigarra procurou a formiga, pedindo que dividisse com ela aquilo que recolheu. A formiga respondeu:
— Você não passou o verão todo cantando, enquanto eu trabalhava? Então agora se vire sozinha.
Moral: Precisamos ser independentes e garantir o nosso futuro, sem depender do trabalho dos outros.
A famosa fábula ensina que o trabalho duro é essencial para obter o sucesso, mesmo quando não há motivação para isso. Caso contrário, não é possível se preparar e alcançar uma vida próspera.
Com a chegada do inverno, a cigarra, que se divertia durante todo o ano, começou a passar necessidades, enquanto a formiguinha, que tinha sido responsável e se preparado recolhendo comida todos os dias, garantia o seu próprio alimento.
2. A Raposa e o Vinho das Uvas
Uma raposa estava com fome e viu um delicioso cacho de uvas pendurado numa parreira. Decidida, fez vários esforços para alcançá-la, mas não conseguiu cumprir a missão. Foi aí que, com ar de desdém, resolveu ir embora, afirmando: Estão verdes”.
Moral: Muitas vezes, quando não conseguimos cumprir um objetivo, temos tendência a culpar os outros.
Uma história tradicional muito conhecida conta a saga de uma raposa que não conseguiu aceitar sua derrota.
Em lugar de reconhecer a sua incapacidade de alcançar as uvas, o animal recorreu ao desprezo. Declarou que as frutas não estavam ao seu nível de necessidades.
3. O Efeito do Estômago nos Pés
O corpo estava em guerra, já que o estômago e os pés discutiam para saber qual deles era o mais importante. Os pés tinham certeza da sua superioridade, já que eram eles que faziam com que o corpo todo se movesse.
Então, o estômago respondeu: se não fosse o meu trabalho, garantindo os alimentos que nos sustentam, vocês não conseguiriam ir a lugar nenhum.
Moral: Aqueles que cumprem as ordens são muito importantes, mas os que sabem liderar são essenciais.
Nessa história, há um debate entre as partes do corpo. Os pés enfatizam o seu papel fundamental, pois é graças a eles que o ser humano é capaz de se locomover. No entanto, o estômago reivindica a sua supremacia, afirmando ser responsável por nutrir todos os outros órgãos.
A narrativa destaca a necessidade de trabalho em grupo e a importância de um líder competente para comandar as ações.
4. A Máscara e a Raposa
Uma raposa conseguiu invadir a casa de um ator e começou a remexer nos seus pertences. Foi aí que encontrou uma máscara linda, repleta de ornamentos e decorações. Segurou o objeto e exclamou: "Que cabeça bonita! Pena que não tem um cérebro lá dentro”.
Moral: A aparência exterior nem sempre reflete aquilo que existe no nosso espírito.
Aqui é contada uma história como advertência para evitar o preceito de que as pessoas devem ser julgadas segundo suas aparências. Não importa o quanto alguém é bonito, isso não implica necessariamente que também sejam bonitos seus pensamentos e sua essência.
A Raposa examina a cabeça e, ao notar que não há nada dentro dela, perde o interesse pelo objeto, pois valoriza mais a inteligência do que a aparência. Portanto, antes de nos apaixonarmos por alguém, é importante conhecermos os seus pensamentos.
5. A Serpente e Zeus
No dia em que Zeus resolveu se casar, todos os animais apareceram para entregar presentes. Foi então que surgiu a serpente, que subiu pelo seu corpo, carregando uma rosa com a boca.
Zeus, repleto de sabedoria e esperteza, declarou: "Da tua boca, não vou aceitar nada!".
Moral: Cuidado ao aceitar favores daqueles em quem não confia.
Zeus, o pai dos deuses gregos, recebeu presentes de todos os animais, exceto da cobra. Ele sabia da fama traiçoeira que a cobra possuía, então preferiu se precaver e não aceitar mesmo que ela lhe trouxesse uma rosa.
A fábula serve como alerta para que não nos aproximemos, nem aceitemos qualquer favor, de aqueles que não possuem merecimento para conquistar nossa confiabilidade.
6. A Luta Entre o Mosquito e o Touro
Um mosquito passou muito tempo pousado no chifre de um touro. Na hora de levantar voo, perguntou ao outro animal se desejava que ele partisse, para não o incomodar mais.
O touro, forte e imponente, respondeu: "Não senti a sua presença e também não vou sentir a sua ausência".
Moral: Existem pessoas às quais reagimos com total indiferença, mesmo quando elas acham que nos atrapalham.
A história desta fábula é a de pessoas que não se destacam ou oferecem qualquer tipo de auxílio. Por essa razão, elas não despertam sentimentos em nós, e sua partida não é sentida.
7. Iluminando o Caminho
Havia uma lâmpada que sempre iluminava tudo em redor. Por isso, ela achava que era mais poderosa do que o próprio sol. No entanto, um dia veio uma rajada de vento e a sua chama se apagou de imediato.
Quando alguém veio reacendê-la, disse: "Não te gabes, oh lâmpada, que ninguém é capaz de apagar a luz que vem dos astros".
Moral: Não devemos ficar dominados pelo orgulho excessivo e esquecer que também temos fraquezas.
O relato histórico destaca o quanto é importante manter a humildade. Quando alcançamos algum sucesso, é fácil nos sentirmos mais poderosos do que somos realmente e esquecermos nossas fraquezas e limitações. Assim como a luz de uma vela não se compara à do sol, as pessoas também não devem se considerar superiores umas às outras, pois todas têm sua fragilidade e são passageiras.
8. A Serpente e o Cabrito: Uma História de Amizade
Quando uma cabra estava pastando com o seu filho, pisou uma serpente por distração. A serpente, com raiva, mordeu uma de suas tetas para se vingar.
O filhote da cabra, na hora em que foi mamar, sugou o veneno. Assim, a cabra sobreviveu, mas o cabrito sofreu uma morte súbita.
Moral: Em certas ocasiões, são os inocentes que acabam sendo castigados.
No caso desta fábula, a cabra comete o erro ao pisar a serpente, mas quem acaba sofrendo as consequências é o cabrito inocente. Como esta história nos mostra, a vida nem sempre é justa e é comum que quem não tem nada a ver com o problema seja punido.
9. A Limaceira e a Víbora
Uma víbora entrou numa loja de ferragens e, contando com a caridade das ferramentas, pediu que todas lhe dessem algo.
Cada uma contribuiu com alguma coisa, até que chegou a vez da lima. Depois de várias súplicas sem sucesso, a lima respondeu:
— Você acha mesmo que te darei alguma coisa? Logo eu, que estou acostumada a tirar algo de todos?
Moral: Não devemos esperar generosidade daqueles que nunca dão, apenas tomam aquilo que é dos outros.
O enredo nos mostra que, apesar da diferença entre as pessoas, existem aqueles que, no fundo, possuem um coração generoso e pronto para ajudar. O enredo nos ilustra que, embora existam pessoas que se esforçam para ajudar o próximo, existem também aqueles que não estão interessados em retribuir a caridade. No entanto, mesmo diante desta realidade, o enredo destaca também aqueles que possuem corações generosos e que estão sempre dispostos a contribuir com o bem. Assim, a lição que fica é que, apesar das diferenças entre as pessoas, existem aqueles que ainda mantém o espírito de solidariedade.
10. A Fábula do Sapo e o Poço
O pântano onde viviam dois sapos secou durante um verão de muito calor. Aí, eles precisaram partir em busca de um novo lugar onde pudessem viver. Após algum tempo, se depararam com um poço fundo que parecia um local convidativo. Um deles disse:
— Está decidido, vamos pular para aqui e fazer a nossa nova casa.
O segundo, pensou um pouco e respondeu:
— Calma, amigo! Se o poço também secar um dia, não vamos ter como sair.
Moral: Analise todos os ângulos antes de tomar uma decisão importante.
Esta fábula nos ensina a não agirmos apressadamente quando estamos diante de uma decisão. Ao contrário, devemos considerar todas as opções e permanecer lúcidos ao tomar uma decisão.
11. A Carne e o Cão
O cão estava feliz porque tinha encontrado um bom naco de carne para comer. Quando atravessava um rio, viu o seu reflexo e a carne que estava projetada na água parecia bem maior e tentadora.
Entusiasmado, ele largou o alimentado que segurava entre os dentes, para tentar capturar o outro. Assim, a corrente levou a carne embora e o pobre cachorro ficou sem nada.
Moral: Não se deixe levar pela ganância e valorize aquilo que tem.
O brilho daquele grande pedaço de carne foi irresistível para o cachorro, a ponto de ele não conseguir resistir e esquecer o que já estava em sua boca. A ganância falou mais alto do que a razão.
A história nos ensina a valorizar o que temos ao invés de desperdiçarmos tudo em uma ilusão que parece ser melhor.
12. A Raposa, o Leão e o Urso
Quando encontraram um filhote de veado, um leão e um urso começaram a lutar, para decidir quem iria devorá-lo. Depois de um combate violento, os dois ficaram feridos e caídos no chão, às portas da morte.
Uma raposa que passava viu aquele cenário e se apressou a levar o veado embora, garantindo a sua refeição. Os dois animais, percebendo o que tinha acabado de acontecer, começaram a lamentar-se: "Que infelicidade a nossa! Nos prejudicamos para ajudar a raposa!".
Moral: Por vezes, podemos nos esforçar muito para realizar algo e ficamos frustrados quando outras pessoas colhem os frutos que nós semeamos.
A vida nos ensina lições difíceis por meio de fábulas. Essas histórias nos alertam para momentos em que nos esforçamos para alcançar um objetivo, mas outra pessoa consegue se beneficiar do nosso trabalho.
A raposa usou sua malícia para roubar a caça do leão e do urso, enquanto eles estavam exaustos. Esta forma de esperteza é também muito comum entre os seres humanos, por isso é importante ter cautela.
13. A Luta Entre as Árvores e o Machado
Havia um machado com uma lâmina bastante afiada, mas que não conseguia cortar porque não tinha cabo. Ele resolveu pedir ajuda às árvores da região, suplicando por um pouco de madeira que pudesse resolver o seu problema.
As árvores concordaram e forneceram a madeira para construir o cabo. Logo em seguida, o machado começou a dizimar o arvoredo da região. Duas árvores que sobreviveram, começaram a se lamentar:
— Quem nos mandou ajudar aquele que queria destruir-nos?
Moral: Se auxiliarmos os nossos inimigos, prejudicamos a nós mesmos.
Ao contar a história do homem e do machado, podemos entender a importância de escolher as nossas amizades com cuidado. Porque, às vezes, podemos abraçar alguém com o desejo de lhe oferecer o nosso bem, mas acabamos por nos prejudicar.
14. A Amizade entre o Cavalo e o Asno
Um cavalo e um asno caminhavam pela estrada, com o seu dono. Toda a carga ia em cima do asno, que suplicou ajuda ao outro animal: "Por favor, leva um pouco da minha carga, para eu poder seguir o caminho". O cavalo ignorou e, logo depois, o burro acabou morrendo de cansaço.
Aí, o dono transferiu todo o peso para as costas do cavalo, incluindo o corpo do animal que morreu. O cavalo, infeliz, pensou: "Não quis carregar um peso tão leve e, por isso, agora tenho que carregar tudo sozinho".
Moral: Se não quisermos ajudar aqueles que precisam, também não seremos ajudados quando necessitarmos.
O burro e o cavalo trazem uma ensinança antiga sobre a importância da colaboração e da união. Por se recusar a prestar ajuda ao animal que considerava inferior, o cavalo acabou ficando pior do que o burro.
Sem o auxílio do burro, o cavalo passou a carregar todo o peso sozinho, o que poderia ter sido evitado se ele tivesse ajudado seu companheiro. Infelizmente, essa possibilidade foi perdida quando o burro morreu de exaustão.
15. A Tartaruga e a Lebre
A lebre, muito rápida, estava sempre se gabando da sua velocidade e diminuindo a tartaruga, que chamava de lerda. Um dia, a tartaruga ficou cansada dessas humilhações e resolveu desafiar a lebre para uma corrida.
A lebre logo aceitou, rindo da situação. A tartaruga, consciente de que levaria mais tempo, logo começou a caminhar, de forma lenta e persistente. Já a sua rival, como era mais rápida, resolveu tirar um cochilo.
Quando acordou e começou a correr, era tarde demais: a tartaruga já estava atravessando a meta, feliz e orgulhosa do seu esforço.
Moral: Devagar se vai ao longe.
A história famosa da tartaruga e da lebre coloca em evidência a diferença entre resiliência e confiança exagerada. A tartaruga, consciente de suas limitações, ainda assim persegue a meta com afinco.
A lebre adota um comportamento arrogante, como se já tivesse ganho o desafio. Infelizmente, isso a leva a subestimar seu adversário, o que resulta em sua derrota.
16. A Raposa e o Corvo
Quando um corvo encontrou um pedaço de carne, resolveu pousar numa árvore para se alimentar. Uma raposa que estava passando, viu a comida e resolveu apoderar-se dela. Começou a elogiar o seu porte e sua beleza, dizendo que o corvo só precisaria ter uma voz imponente para ser o rei dos pássaros.
Vaidoso, o corvo abriu a boca para mostrar o seu canto e deixou a carne cair no chão. Logo em seguida, a raposa devorou o alimento e disse: "Corvo, você tem tudo, só falta inteligência".
Moral: Cuidado com a simpatia daqueles que são interesseiros.
À primeira vista, palavras de simpatia e elogios podem nos enganar. Da mesma forma que a raposa consegue distrair o corvo e obter o seu alimento, há pessoas que usam este artifício para tirar partido da nossa ingenuidade. Por isso, é importante que tenhamos sempre reparos quanto às intenções reais daqueles que nos fazem elogios, antes de baixarmos a nossa guarda.
17. A Garça e o Lobo
Um lobo engoliu um osso e ficou engasgado, pedindo a todos que o ajudassem. A garça apareceu e disse que queria uma recompensa se o auxiliasse. O outro aceitou e logo ela enfiou a cabeça na sua goela e retirou o osso. No final, pediu o pagamento que eles tinham acertado.
O lobo, rindo, disse: "Existe recompensa maior do que tirar a cabeça da boca de um lobo sem ser devorada? Esse é o teu pagamento".
Moral: Não espere gratidão ou reconhecimento daqueles que se julgam superiores aos outros.
O lobo fez uma promessa à garça de oferecer uma recompensa em troca de sua salvação, no entanto, quando já estava em segurança, recusou-se a arcar com o preço acordado, dizendo que o prêmio da ave seria sua gratidão por ter sido poupado da morte.
A fábula alerta que não se pode esperar que aqueles que não têm integridade demonstrem gratidão ou sejam honestos com suas palavras.
18. A Fabulosa Galinha dos Ovos de Ouro
Havia uma galinha que conseguia pôr ovos de ouro. O seu dono, ganancioso, começou a achar que havia uma pilha de ouro na sua barriga e resolveu matá-la.
Foi aí que descobriu que o animal, por dentro, era igual a todos os outros. Assim, ele perdeu o animal que lhe trazia lucros, na ambição de aumentar rapidamente a sua riqueza.
Moral: A cobiça insaciável pode levar-nos a perder tudo o que temos.
O fazendeiro possuía uma galinha mágica que poderia lhe render grandes riquezas, mas, por ser ganancioso e impaciente, preferiu matar o animal e deixou de ficar rico.
19. A Pérola e o Galo
Um galo estava ciscando na terra, em busca de alimentos, quando se deparou com uma pérola. Olhou para o objeto por um instante, admirando sua beleza, e depois declarou:
— Você é linda e deve ser preciosa para aqueles que valorizam as joias, mas para mim não tem valor, porque eu quero algo para comer.
Logo depois, o animal largou a pérola e continuou a sua procura, com o objetivo de encontrar algo que pudesse servir de alimento.
Moral: O valor de cada coisa depende daquele que está observando.
Nosso apreço por algo é relativo: para alguém que se encantou pela beleza e pela riqueza, uma pérola pode ter um significado especial. Esta história nos ensina que cada um enxerga valor de maneiras diferentes.
Para o galo, que se preocupa apenas em comer, o objeto é totalmente inútil e sem interesse.
20. A Grandiosidade do Leão e a Astúcia da Raposa
O Leão resolveu fingir que estava doente e passou a receber visitas dos outros animais da região. Todos entravam no seu covil, mas nenhum saía, porque eram devorados.
A raposa, muito observadora, decidiu ficar parada na entrada do covil e perguntar como ele se sentia. O Leão convidou-a para entrar, mas ela recusou, respondendo:
— Repare nas pegadas: todos os animais entraram para te visitar, mas nenhum consegue sair do seu covil.
Moral: Cuidado com aqueles que são perigosos, mesmo se parecem estar vulneráveis.
A raposa mesmo sendo extremamente frágil não abdica de sua esperteza. O leão, ao fingir que está doente, sente-se desapontado quando ela enxerga sua intenção de devorá-la e consegue se livrar de sua trama.
Ao observarmos a raposa, podemos compreender que não devemos acreditar cegamente em tudo que nos é dito.
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O urso chegou perto do seu corpo e, após cheirá-lo algumas vezes, acreditou que estava morto e se afastou. O viajante que estava em cima da árvore perguntou se o animal tinha dito alguma coisa.
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Moral: Não vale a pena mudar de aparência se conservarmos os velhos hábitos.
Mesmo após mudar seu exterior para o de uma mulher, a gata ainda mantém os mesmos instintos. Por isso, quando testada pela deusa, ela falha, pois, apesar da aparência diferente, seu comportamento é o mesmo. É inútil mudar a aparência se, por dentro, não se altera aquilo que realmente importa.
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Era uma vez uma casa que tinha um gato tão feroz que os ratos estavam aterrorizados. Eles passavam tanto tempo nas suas tocas, para se esconder, que estavam prestes a morrer à míngua.
Aproveitando uma noite em que o felino estava passeando no telhado, eles resolveram se juntar e procurar uma solução para o problema. O plano era simples: atar um guizo no pescoço do gato, para escutarem sempre que ele se aproximasse.
Todos adoraram a ideia, mas havia um grande obstáculo: nenhum deles tinha coragem de se aproximar para colocar o guizo no pescoço do gato. E foi assim que os ratos acabaram desistindo da ideia.
Moral: Falar é mais fácil do que fazer.
Narrada por um conto célebre, esta história aborda a luta eterna entre gatos e ratos. Os roedores, amedrontados pelo felino, se reúnem em assembleia para encontrar uma solução. Porém, propor ideias é mais fácil do que colocá-las em prática.
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Dois touros estavam lutando para decidir qual deles era o dono de um pasto. Enquanto isso, no brejo, duas rãs jovens estavam vendo tudo e rindo, até que apareceu uma mais velha e avisou:
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Pouco tempo depois, a profecia se cumpriu. O touro que perdeu a briga acabou se mudando para o brejo das rãs, que passaram a viver subjugadas a ele.
Moral: Quando os grandes brigam, quem pagam são os pequenos.
Uma vez mais, a voz da experiência aparece para nos dizer a verdade. A fábula nos mostra uma situação complicada da nossa realidade.
Às vezes, quando os mais influentes entram em conflito, é sobre nós que recaem as consequências.
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Mostrando como o pasto estava apetecível lá em baixo, tentou convencê-la durante muito tempo. Até que a ovelha respondeu: "Se esse pasto fosse tão bom, você não precisaria que eu descesse para poder me devorar".
Moral: Cuidado com as artimanhas daqueles que querem se aproveitar dos outros.
Esta pequena história destaca a relevância de guardar e não acreditar incondicionalmente nas pessoas que se encontram em nosso itinerário.
Devemos ter cuidado quando um inimigo nos oferece um conselho "amigo", pois eles podem estar usando uma linguagem "passivo-agressiva" para nos prejudicar.