A Canção "Bohemian Rhapsody" dos Queen


Escrito por Carolina Marcello

Bohemian Rhapsody, obra-prima da banda de rock britânica Queen, foi o single inaugural do álbum A Night at the Opera, quarto álbum de estúdio da banda. Lançado em 1975, o disco tornou-se instantaneamente um sucesso.

A complexa e longa música Bohemian Rhapsody foi escrita pelo lendário Freddie Mercury, que foi considerada extraordinária para os padrões da época.

Com uma duração de 5 minutos e 54 segundos, essa música vem encantando fãs há gerações, rompendo com paradigmas.

No outono de 2018, o filme "Bohemian Rhapsody", que narra a biografia da banda Queen, foi lançado, enfocando profundamente nas mudanças e nos altos e baixos vividos pelo seu controverso vocalista, Freddie Mercury.

Versão Original de Bohemian Rhapsody

Is this the real life?

Is this just fantasy?

Caught in a landslide

No escape from reality

Open your eyes

Look up to the skies and see

I'm just a poor boy

I need no sympathy

Because I'm easy come, easy go

Little high, little low

Anyway the wind blows

Doesn't really matter to me

To me

Mama, just killed a man

Put a gun against his head

Pulled my trigger, now he's dead

Mama, life had just begun

But now I've gone and thrown it all away

Mama!

Didn't mean to make you cry

If I'm not back again this time tomorrow

Carry on, carry on

As if nothing really matters

Too late, my time has come

Sends shivers down my spine

Body's aching all the time

Goodbye everybody

I've got to go

Gotta leave you all behind

And face the truth

Mama!

(Anyway the wind blows)

I don't wanna die

I sometimes wish I'd never been born at all

I see a little silhouetto of a man

Scaramouche! Scaramouche!

Will you do the fandango?

Thunderbolt and lightning

Very, very frightening me!

Galileo! Galileo!

Galileo! Galileo!

Galileo, Figaro!

Magnifico!

I'm just a poor boy and nobody loves me

He's just a poor boy from a poor family

Spare him his life, from this monstrosity

Easy come, easy go

Will you let me go?

Bismillah!

No, we will not let you go!

(Let him go!)

Bismillah!

We will not let you go!

(Let him go!)

Bismillah!

We will not let you go!

(Let me go!)

Will not let you go!

(Let me go!)

Never, never let you go!

Never let me go!

No, no, no, no, no, no, no!

Oh, mamma mia, mamma mia!

Mamma mia, let me go!

Beelzebub, has a devil put aside for me!

For me!

For me!

So you think you can stone me and spit in my eye?

So you think you can love me and leave me to die?

Oh, baby!

Can't do this to me, baby!

Just gotta get out

Just gotta get right outta here!

Oh, yeah! Oh, yeah!

Nothing really matters

Anyone can see

Nothing really matters

Nothing really matters to me

Anyway the wind blows

Explorando a Letra da Música

“O segredo da verdadeira música está nos olhos de quem escuta”. O significado da música como um todo é intencionalmente opaco. No entanto, contém diversas referências ocultas e é capaz de ser interpretada de diferentes maneiras. Freddie Mercury, um dos autores das letras, nunca esclareceu suas criações, mas uma vez declarou em entrevista: "A verdadeira música é revelada pelos olhos de quem lhe ouve."

"Acho que as pessoas deveriam apenas ouvir, pensar sobre isso e depois decidir o que isso significa para elas.”

A interpretação literal da canção sugere que o narrador confessou um assassinato, foi levado a julgamento e conseguiu escapar ou foi executado. Alguns discrepam que o romance icônico de Albert Camus, O Estrangeiro, teria sido uma fonte de inspiração significativa para a composição de Freddie Mercury.

No livro, o protagonista se vê diante de um assassinato por impulso e tem um momento de auto-reflexão antes de ser executado. A primeira parte da narrativa pode se referir ao clássico literário francês, que deixou uma grande marca na história da literatura.

Is this the real life? (Isso é a vida real?)

Is this just fantasy? (Isso é apenas fantasia?)

Caught in a landslide (Pego num desmoronamento)

No escape from reality (Sem escapatória da realidade)

Open your eyes (Abra seus olhos)

Look up to the skies and see (Olhe para os céus e veja)

Embora possa ter leituras meramente líterais, a letra de Freddie pode também ser interpretada de modo figurativo, como, por exemplo, uma alegoria da sua luta para lidar com a sua própria sexualidade.

Depois ficou comprovado que o músico em questão tinha tendências bissexuais, mas, na época em que escreveu a música Bohemian Rhapsody, como uma figura de destaque no meio rock, ele optou por omitir essas suas preferências afetivas do público.

Na segunda parte da letra, parece existir uma allusão à vida pessoal do vocalista.

I'm just a poor boy (Sou apenas um pobre garoto)

I need no sympathy (Eu não preciso de compaixão)

Because I'm easy come, easy go (Porque eu fácil venho, vou fácil)

A little high, little low (Um pouco forte, um pouco fraco)

Anyway the wind blows (Não importa para onde o vento sopre)

Doesn't really matter to me, to me (Realmente não importa para mim, para mim)

Ao longo do poema, há várias alusões obscuras que iremos elucidar. Em seguida, o narrador se dirige a alguém e conta que matou alguém com um tiro na cabeça. A expressão "Mamma Mia!" é um exclamação italiana muito utilizada para expressar surpresa ou incredulidade. Esta expressão tem origem religiosa e faz referência à Virgem Maria.

Muitos veem "Mama" como uma homenagem à Mary Austin, uma amiga próxima a Freddie Mercury que o acompanhou durante a maior parte de sua vida.

Quando Freddie e Mary eram jovens, eles namoravam. No entanto, um ano depois da estreia de Bohemian Rhapsody, Freddie disse a ela que era bissexual, o que fez com que eles terminassem seu romance.

Embora não tivessem tido um relacionamento íntimo, Freddie e a ex-namorada dele continuaram se preocupando um com o outro como amigos. Ele deixou para ela a maior parte de sua herança, inclusive os direitos autorais de todas as suas obras e a sua casa em Kensington.

Freddie deu uma entrevista na qual falou sobre sua relação com Mary Austin. Ele disse que ela era sua melhor amiga e a amava muito. Ele também comentou que ela sempre foi uma grande fonte de inspiração para ele e que ela continuaria sendo por muito tempo.

“Todos os meus amantes perguntam por que eles não podem substituir a Mary, mas é impossível. A Mary é minha única amiga, eu não quero mais ninguém. Para mim, ela era minha esposa, vivíamos um casamento. Nós acreditamos um no outro, é suficiente”.

Após o eu-lírico ter relatado o suposto assassinato cometido por meio de arma de fogo, ele volta a dirigir-se a essa pessoa não identificada e pede desculpas por sua ação irrefletida que resultou num grande sofrimento.

O narrador incentivou a continuar avançando, mesmo diante dos desafios.

Mama! (Mama!)

Didn't mean to make you cry (Não foi minha intenção fazê-la chorar)

If I'm not back again this time tomorrow (Se eu não estiver de volta a esta hora amanhã)

Carry on, carry on (Continue, continue)

As if nothing really matters (Como se nada realmente importasse)

"Sobrevivendo como um homem em um mundo cheio de normas". A passagem sugere uma espécie de culpa, de remorso e de lamento por Freddie Mercury ter nascido como um homem num mundo repleto de padrões sociais. "Sobrevivendo como um homem em um mundo cheio de normas" ilustra o sentimento que permeia a música, o qual aponta para a sua sexualidade como uma forma de liberdade.

Mama! (Mama!)

(Anyway the wind blows) / (De qualquer forma o vento sopra)

I don't wanna die (Eu não quero morrer)

I sometimes wish I'd never been born at all (Às vezes eu queria nunca ter nascido!)

A partir de então, a letra deixa de ser tão convencional e adquire uma abordagem mais psicodélica, com diversas referências não-óbvias, como Scaramouche, Fandango, Galileu, Fígaro e Bismillah.

Bismillah! (Em nome de Deus!)

No, we will not let you go! (Não, nós não te deixaremos ir!)

(Let him go!) (Deixe-o ir!)

Bismillah! (Em nome de Deus!)

A relação entre o desejo de partir e o impedimento de o fazer é evidente neste trecho. O eu-lírico manifesta sua indignação através da expressão italiana e pede para ir embora. "Beelzebub, has a devil put aside for me!" (Belzebu, tem um diabo reservado para mim!). Esta referência a Belzebu, príncipe dos demônios, contrasta com a menção à Bismillah presente na letra.

Na parte final da canção, o eu-lírico mostra que aprendeu a se defender e a resistir às atitudes dos outros. Ele exprime sua revolta e recusa-se a aceitar os preceitos impostos.

So you think you can stone me and spit in my eye? (Então você acha que pode me apedrejar e cuspir no meu olho?)

So you think you can love me and leave me to die? (Então você acha que pode me amar e me deixar morrer?)

Oh, baby! (Ah, meu bem!)

Can't do this to me, baby! (Você não pode fazer isso comigo, meu bem!)

O eu-lírico decide escapar daquela situação e se livrar dela ("Just gotta get out / Just gotta get right outta here!"). Ele chega à conclusão de que nada o afeta realmente ("Nothing really matters to me").

Qual é o Significado de Scaramouche, Fandango e Bismillah?

O personagem Scaramouche é conhecido por seu papel na comédia dell'arte, sendo caracterizado como um malandro que é capaz de escapar de situações complicadas. Ele utiliza às vezes máscara preta e outras vezes óculos, para fugir das adversidades.

O eu-lírico pergunta "Will you do the fandango?". O Fandango é uma dança de par originária da Espanha antiga, pertencente ao período Barroco. Possui um caráter exibicionista e sensual, sendo caracterizada por uma série de olhares trocados entre os pares. É uma dança muito agitada.

A letra se refere a Galileo e Figaro logo em seguida.

O astrônomo florentino, Galileo, foi referenciado em uma música da banda Freddie, talvez como homenagem ao amigo Brian May, que era astrofísico. Já Figaro, é uma alusão à ópera de Rossini, O barbeiro de Sevilha. Apresentando desta forma a influência e a natureza da ópera para o meio musical do rock, Mercury trouxe esses elementos para a canção.

A primeira frase na canção é Bismillah, uma referência à ascendência zoroastriana da família de Freddie Mercury. Esta expressão, que significa "em nome de Alá", também aparece no Alcorão e significa "Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso".

Bohemian Rhapsody

A lenda de Fausto, escrita em versos por Goethe em 1775, foi a base para a narrativa dos membros da banda sobreviventes. Nela, o protagonista Henrique Fausto é quem vende sua alma ao diabo, também conhecido como Mefistófeles.

Primeira edição de Fausto (1808), poema trágico escrito por Goethe que teria servido de influência central para a composição de Bohemian Rhapsody, dos Queen.

Goethe, o autor de uma obra-prima, conta a história de Fausto, um cientista/alquimista que é baseado numa lenda medieval. Mefistófeles, o diabo, custa com Deus que será capaz de levar a alma de Fausto para o inferno.

Curiando por conhecimento, Fausto cai na armadilha do Diabo. Mefistófeles oferece um trato: todos os desejos de Fausto serão satisfeitos na terra, desde que ele prometa ser servo infernal no inferno. Os dois pactuam um acordo e assinam com sangue.

A famosa canção dos Queen, "Bohemian Rhapsody", faz menção à cidade da Boêmia, que é atualmente a República Tcheca. Esta cidade é o cenário da tragédia de Goethe, onde o personagem Fausto faz um pacto com o diabo para ganhar fama. Uma parte da letra de Freddy Mercury também se relaciona com esse tema, citando o suposto pacto entre o eu-lírico e o diabo ("Belzebu deixou um diabo reservado para mim / Para mim, para mim").

Bohemianismo refere-se a um grupo de artistas e músicos do século 19 que, através de seus ideais libertários, desafiavam as convenções sociais e viviam desafiando os padrões estabelecidos.

A segunda parte do título, "Rapsódia", é derivada da palavra grega ῥαψῳδός ou rhapsosidos, que se refere a um recitador de poesia épica. É uma peça musical clássica que consiste em seções distintas, mas que são tocadas como um único movimento. Essas rapsódias geralmente possuem temas ou enredos complexos.

A canção está presente no álbum A night at the opera, que foi lançado pela EMI no dia 21 de novembro de 1975.

Capa do disco A Night at the Opera.

O piano usado por Freddie Mercury ao gravar Bohemian Rhapsody foi o mesmo que Paul McCartney tocou para gravar a icônica Hey Jude dos Beatles. Uma curiosidade sobre este fato é que ambas as músicas são consideradas verdadeiros clássicos do rock.

"É um processo muito divertido, pois o resultado final é único". Brian May, membro da banda, expressou em uma entrevista que a produção musical é muito prazerosa, pois o desfecho obtido é singular.

“Foi uma grande oportunidade para estarmos a plenos pulmões como uma banda de rock. Mas aquele riff grande e pesado veio de Freddie, não de mim. Isso foi algo que ele tocou com a mão esquerda em oitavas no piano. Então eu tive isso como um guia - e isso é muito difícil de fazer, porque Freddie era excepcional no piano, embora ele não achasse isso. Na verdade, ele achava que era um pianista medíocre e simplesmente acabou por parar de tocar durante a carreira.”

A famosa banda Queen desejou lançar Bohemian Rhapsody como single, porém a gravadora EMI não acatou essa proposta, argumentando que a duração da música era demasiadamente longa para ser aceita pelas estações de rádio.

Roy Featherstone, diretor da EMI, se mostrou imediatamente contra a escolha de Bohemian Rhapsody como single da banda; sendo ele mesmo um grande apoiador da banda.

Para sair do impasse, Freddie mostrou a obra para seu amigo, o DJ de rádio Kenny Everett, que forneceu sua segunda opinião acerca do tema.

Freddie expressou sua opinião a respeito da imposição da gravadora.

“Estávamos convencidos de que poderia ser um sucesso em sua totalidade. Fomos obrigados a fazer concessões ao longo da carreira, mas cortar uma música nunca foi uma delas.”

A icônica música Bohemian Rhapsody foi um sucesso instantâneo, conquistando o primeiro lugar em cinco países e emplacando o 9º lugar nos Estados Unidos. Dezessete anos após seu lançamento, surpreendentemente voltou a alcançar destaque nas paradas de sucesso americanas atingindo a segunda posição graças à divulgação adquirida quando foi destacada no filme Wayne's World (1992).

O single "Bohemian Rhapsody", de Queen, foi escolhido como o favorito dos britânicos de todos os tempos em uma pesquisa realizada pelo Guinness World Records em 2002. A pesquisa indicou que a canção superou clássicos dos Beatles e até Imagine, de John Lennon.

queen

Traduzindo para Outro Idioma

Isto é a vida real?

Isto é apenas fantasia?

Soterrado num deslizamento

Sem saída da realidade

Abra seus olhos

Olhe para o céu e veja

Mas eu sou apenas um pobre menino

Eu não necessito de nenhuma simpatia

Porque eu venho fácil, vou fácil

Um pouco elevado, pouco baixo

De qualquer maneira, o vento sopra

Isso realmente não importa para mim

Para mim

Mamãe, acabei de matar um homem

Coloquei uma arma contra a sua cabeça

Puxei o gatilho, agora ele está morto

Mamãe, a vida tinha acabado de começar

Mas agora eu estou acabado e joguei tudo fora

Mamãe, oh!

Não quis te fazer chorar

Se eu não estiver de volta a esta hora amanhã

Siga em frente, siga em frente

Como se nada realmente importasse

Tarde demais, minha hora chegou

Sinto arrepios em minha espinha

O corpo doendo o tempo todo

Adeus a todos, eu preciso ir

Tenho que deixar vocês todos para trás

E enfrentar a verdade

Mamãe, oh!

(De qualquer maneira, o vento sopra)

Eu não quero morrer

Mas às vezes desejo

Que eu nunca tivesse nascido

Eu vejo uma pequena silhueta de um homem

Palhaço, Palhaço

Você vai dançar Fandango?

Trovões e relâmpagos

me assustando muito, muito

Galileo. Galileo

Galileo. Galileo

Galileo, Figaro

Magnifico!

Mas eu sou apenas um pobre menino

E ninguém me ama

Ele é apenas um menino pobre

De uma família pobre

Poupe a sua vida desta monstruosidade

Venho fácil, vou fácil

Vocês me deixarão ir?

Bismillah!

Não, nós não o deixaremos ir

(Deixe-o ir!)

Bismillah! Nós não o deixaremos ir

(Deixe-o ir!)

Bismillah! Nós não o deixaremos ir

(Deixem-me ir!)

Não o deixaremos ir

(Deixem-me ir!)

Nunca, nunca o deixaremos ir

(Deixem-me ir!)

Nunca me deixe ir, oh!

Não, não, não, não, não, não, não

O minha mãe, minha mãe

Minha mãe, deixe-me ir

Belzebu deixou um diabo reservado para mim

Para mim, para mim

Então você pensa que pode me apedrejar

e cuspir no meu olho

Então você pensa que pode me amar

E me deixar morrer

Oh, amor, não pode fazer isto comigo, amor

Tenho apenas que sair

Tenho apenas que sair daqui agora mesmo

Oh, oh yeah, oh yeah!

Nada realmente importa

Qualquer um pode ver

Nada realmente importa

Nada realmente importa para mim

(De qualquer maneira, o vento sopra)

Clipe de Vídeo Oficial de 1975

No dia 10 de novembro de 1975, foi gravado um clipe. A gravação foi concluída em quatro horas, e sua edição levou mais cinco. O orçamento total foi de £4.500. Logo após, a produção foi exibida no programa Top Of The Pops, 10 dias depois.

Assim que outros artistas e gravadoras observaram o resultado da campanha publicitária ocasionada pelo videoclipe, decidiram investir em produtos de áudio-visuais desse gênero.

Os quatro membros da banda surgem na escuridão enquanto cantam a cappella. Logo em seguida, as luzes se apagam e a câmera focaliza o vocalista principal, Freddie Mercury. Nenhum efeito especial foi usado durante a gravação: o efeito de zoom no rosto do vocalista foi feito com a câmera apontada para um monitor.

Consulte o resultado final abaixo.

Bohemian Rhapsody (2018) - O Filme

Lançado em 24 de outubro de 2018, o filme Bohemian Rhapsody, dirigido por Bryan Singer e Dexter Fletcher, possui 2h e 15min de duração. Este conta a história de Freddie Mercury (interpretado por Rami Malek), descrevendo seus passos desde a adolescência até sua trágica morte prematura.

Na década de 1970, na Inglaterra, Freddie teve o privilégio de conhecer aqueles que mais tarde se tornariam seus companheiros na banda Queen.

Brian May (interpretado por Gwilyn Lee), Roger Taylor (interpretado por Ben Hardy) e John Deacon (interpretado por Joseph Mazzello) se unem ao astro para formar um dos maiores nomes de rock de todos os tempos. Juntos, os quatro se tornam uma potência musical.

Sacha Baron Cohen foi originalmente escolhido para interpretar o ícone Freddie Mercury no filme, no entanto, devido às diferenças criativas com Brian May e Roger Taylor, músicos da banda Queen, foi substituído por Rami Malek.

Assista ao trailer do longa metragem abaixo:

Explorando as Cinco Principais Diferenças entre o Filme e a História Original

Ray Foster, um executivo da gravadora EMI, se recusou a aceitar Bohemian Rhapsody como single do álbum A Night at the Opera (1975), conforme mostrado no longa metragem.

Roy Featherstone era o chefe da EMI e sempre esteve na primeira linha para apoiar a banda Queen. Ele era um grande incentivador do grupo.

No filme, Mercury conhece o namorado em seu apartamento após uma grande festa. O namorado era um garçom que havia trabalhado na festa, mas recusou dormir com Mercury.

O astro do rock se encontrou com Jim Hutton numa boate na década de 1980. Hutton era um cabeleireiro no famoso Savoy Hotel.

Mercury e seu companheiro Jim.

O namorado de Mercury afirma que o cantor percebeu que havia contraído a doença em 1987.

No filme, o astro revela aos demais integrantes do Queen que estava doente durante as ensaios para o show Live Aid. No entanto, somente em 23 de novembro de 1991, um dia antes de sua morte, foi anunciado públicamente que ele havia contraído AIDS.

Após resolver seus conflitos, a banda reuniu-se de novo e se apresentou no show beneficente Live Aid.

Não há correspondência entre a ficção e a realidade nesse caso, pois os Queen já haviam realizado uma turnê mundial antes do show Live Aid para divulgar seu álbum The works.

Apresentação no show Live Aid de 1985.

Nós acreditamos que o fim do Queen foi alcançado em ambiente tenso, com o contrato solo assinado por Mercury que lhe rendeu 4 milhões de dólares, sem que os outros membros da banda estivessem cientes.

Após uma longa jornada juntos, os integrantes decidiram se afastar de maneira amigável. A separação ocorreu dentro do contexto real.

Mesmo com a pausa da banda Queen, todos os membros continuaram em contato uns com os outros enquanto se dedicavam a seus projetos individuais.

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Carolina Marcello
Escrito por Carolina Marcello

Formou-se em Estudos Portugueses e Lusófonos pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e possui mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes pela mesma instituição. Durante os estudos universitários, foi co-fundadora do Grupo de Estudos Lusófonos da faculdade e uma das editoras da revista da mesma, que se dedica às literaturas de língua portuguesa.